Depois do matrimônio aumentam as responsabilidades, e depois que vem o primeiro filho ainda mais. Como lidar com todas as tarefas que o estado de vida nos exige e continuar com a vida de oração, porém reconhecendo que não conseguiremos mais rezar do mesmo modo.
A primeira coisa que temos de fazer é aceitar que não conseguiremos mais rezar do mesmo modo, antes do casamento é muito fácil ter tempo, ter um ambiente mais silencioso. Depois do casamento, o tempo para fazer oração parado diminui, mas não nos impede de rezar, podemos e devemos rezar enquanto cuidamos da casa, no trabalho.
Com a chegada do primeiro filho, é raro ter um ambiente silencioso, e para as mamães é mais difícil encontrar tempo para estar a sós com Deus, o que fazer então. Tive uma linda experiência quando percebi que o momento da amamentação era propício para rezar, ao alimentar o bebê e olha-lo tão sereno me lembrava de Nossa Senhora que também amamentou Jesus. Ao olhar meu bebê só pensava e via Jesus.
Em cada tarefa doméstica podemos oferecer a Jesus, e assim já é uma oração, ou podemos rezar o terço, ou outra oração. Mas, devemos também eleger um momento do dia para fazer oração parada, mesmo que com as crianças fazendo barulho.
Assistir a santa missa também será diferente, temos de cuidar dos pequenos, e sempre os ensinando a se comportarem de acordo com cada idade. Mas, falaremos disso em outra hora. O mais importante é que cumprindo nosso dever de estado, de esposo/esposa, pai/mãe estamos fazendo a vontade de Deus, e tudo o que fazemos pode se tornar uma bela oração.
Olhar para a vida de santos e santas que também tem o mesmo estado de vida que o nosso, o matrimônio, nos dá ânimo para crer que a santidade é de fato vocação universal. Santa Zélia e São Luís são os santos mais atuais, e nos ensinam que o nosso testemunho de vida evangelizam e santificam os nossos filhos. Sejamos santos para que nossos filhos sejam santos. E só é santo quem reza.