INSPIRAÇÃO FUNDACIONAL DO CARISMA CAMPUS FIDEI
A Rede de Missão Campus Fidei foi historicamente iniciada na Arquidiocese de Brasília em 20 de outubro de 2014 por dois jovens leigos celibatários, Jerônimo Lauricio e Danilo Luiz, provocados a concretizar o apelo que o Papa Francisco fez no dia 27 de Julho de 2013, dia da inspiração fundacional do carisma Campus Fidei, durante a Vigília da JMJ-2013:
“(…) Não quererá porventura o Senhor dizer-nos que o verdadeiro Campus Fidei, o verdadeiro Campo da Fé não é um lugar geográfico, mas somos nós mesmos? Sim, é verdade! Cada um de nós, cada um de vocês, eu, todos. E ser discípulo missionário significa saber que somos o Campo da Fé de Deus. Ora, partindo da denominação – CAMPUS FIDEI – Campo da Fé, pensei em três imagens que podem nos ajudar a entender melhor o que significa ser um discípulo missionário: a primeira imagem, o campo como um lugar onde se semeia; a segunda, o campo como um lugar de treinamento; e a terceira, o campo como um lugar de construção.”
(Papa Francisco, vigília da JMJ 2013).
“O Reino dos Céus é como um tesouro escondido NUM CAMPO. Alguém o encontra, deixa-o lá bem escondido e, cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele campo (…) O Reino dos Céus é ainda como UMA REDE lançada ao mar e que pegou peixes de todo tipo. Quando ficou cheia, os pescadores puxaram a rede para a praia, sentaram-se, recolheram os peixes bons em cestos e jogaram fora os que não prestavam” (Mt 13,44.47-48).
nossos PRINCÍPIOS DE VIDA
Vida Intelectual
Formação pessoal e comunitária.
Vida Interior
Oração e sacramentos, virtudes e graça.
Vida Fraterna
Comunhão dos bens materiais e espirituais e partilhas.
Vida Missionária
Serviço e missão.
IDENTIDADE
A Associação Privada de Fiéis Campus Fidei, doravante denominada, por simplesmente Campus Fidei, é uma Rede de Missão fundada na Arquidiocese de Brasília; um corpo associativo de fiéis leigos católicos, formado por homens e mulheres; jovens e adultos; solteiros, casados e celibatários (também com a possibilidade de clérigos seculares); que sob a intercessão de seus patronos São João Paulo II e Santa Teresa de Calcutá, buscam responder juntos ao carisma de “ser e formar uma geração mais enraizada na fé e fecunda em boas obras”.
MISSÃO
A missão do Campus Fidei, a partir da Arquidiocese de Brasília, tem por finalidade, nos caminhos da nova evangelização, semear, treinar e construir o Campo da Fé de uma geração de jovens e famílias: o campo da fé de novos discípulos missionários.
Um campo da fé que se assemelhe a um lugar de semeadura do Evangelho, a partir das experiências concretas da vida das pessoas e da Doutrina da Igreja; a um lugar de treinamento e aprofundamento da Vida Intelectual, da Vida Interior, da Vida Fraterna e da Vida Missionária; e a um lugar de construção da fé dos jovens e das famílias, perpassando três dimensões: bíblico-catequética, humano-afetiva e sócio eclesial.
A partir do “múnus docendi” de Cristo e iluminados pelo carisma da formação, tanto da educação da fé, quanto da educação para o amor, a Rede de Missão Campus Fidei, se propõe a atender os jovens, os casais de namorados, os noivos e os casais de esposos nos seus primeiros anos de vida conjugal que, majoritariamente, já tiveram uma experiência de fé, mas buscam aprofundá-la e enraizá-la, tanto em sua vivência individual como comunitária.
Tudo isso de forma presencial, por meio dos Grupos de Estudo (Catecismo, Teologia do Corpo, DATING, YOUFAMILY, Clube de Literatura), encontros, aprofundamentos, formações nas paróquias e fora da Arquidiocese de Brasília; cursos, retiros, congressos, simpósios, etc; ou de forma virtual, através dos grupos de estudo online, ferramentas e recursos audiovisuais (Blog, YouTube, Podcast), tradução e publicação de textos e livros inéditos.
ESPIRITUALIDADE
O caminho espiritual da Rede de Missão Campus Fidei se caracteriza pelo que a Evangelii Gaudium define como “espiritualidade missionária” (EG, n. 78): jovens solteiros, celibatários, clérigos, casais de namorados, noivos e jovens esposos vivendo com alegria a vocação de discípulos missionários.
“A missão no coração do povo não é uma parte da minha vida, ou um ornamento que posso pôr de lado; não é um apêndice ou um momento entre tantos outros da minha vida. É algo que não posso arrancar do meu ser, se não me quero destruir. Eu sou uma missão nesta terra, e para isso estou neste mundo. É preciso considerarmo-nos como que marcados a fogo por esta missão de iluminar, abençoar, vivificar, levantar, curar, libertar. (…) Ou seja, pessoas que decidiram, no mais íntimo de si mesmas, estar com os outros e ser para os outros” (EG, n. 273).