Sexo e Gênero – O que nos ensina a Igreja?

Na pessoa humana, o sexo e o gênero embora não sejam idênticos, não são tão pouco independentes. Para se compreender a relação entre os dois é preciso compreender de que modo se dá o processo de formação da identidade de homem e mulher. Alguns especialistas sugerem três aspectos de um processo que se entrelaça harmonicamente: sexo biológico, sexo psicológico e sexo social.

O sexo biológico descreve de modo específico a corporeidade de uma pessoa. É o sexo genético, determinado pelos cromossomos XX ou XY. Estas bases biológicas condicionam profundamente todo o organismo.

O sexo psicológico pertence a experiência psíquica da pessoa como homem ou mulher. Trata da consciência de pertencer a um determinado sexo ou não. A primeira fase se dá em torno de 2 ou 3 anos, e normalmente coincide com o sexo biológico, mas pode sofrer significativas influências da educação e ambiente.

O sexo sociológico é aquele que se confere a uma determinada pessoa, de fora para dentro. É o modo como os outros a percebem. Indicam propriamente o ‘atuar da pessoa’. É um processo histórico-cultural.

O sexo biológico é o que propriamente chamamos de sexo (sex) e o psicológico e sociológico é o que chamamos de gênero (gender). Estes três aspectos não são isolados, ao contrário, integram-se num processo mais amplo: o processo de formação da identidade sexual.

É importante diferenciar identidade sexual (homem ou mulher) e orientação sexual (heterossexualidade, homossexualidade, bissexualidade).

Portanto, é preciso expressar nossa total liberdade nos limites da nossa natureza humana. A expressão humana se baseia necessariamente na identidade sexual biológica. A cultura se adequa à natureza e não o contrário. A maneira como devemos compreender Gênero e Sexo é diante de um pensamento de que existe uma profunda unidade entre a dimensão corporal, psíquica e espiritual da pessoa humana. Uma interdependência entre biologia e cultura.

A expressão humana se baseia necessariamente na identidade sexual biológica.

A cultura se adequa à natureza e não o contrário.

Um aspecto interessante: Enquanto as ideologias de gênero (modernas e pós-modernas) testemunham uma certa ansiedade por autossuficiência, o que leva a escolhas aleatórias de gênero, a identidade sexual busca com que a sexualidade tenha o verdadeiro significado de estar a disposição do outro.

Referência Principal

BURGGRAF, Jutta. “Pontifício Conselho para a Família / Lexicon”. Brasília. Edições CNBB. 2007

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